O poema subjaz.
Insiste sem existir
escapa durante a captura
vive do seu morrer.
O poema lateja.
É limbo, é limo,
imperfeição enfrentada,
pecado original.
O poema viceja no oculto
engendra-se em diluição
desfaz-se ao apetecer.
O poema poreja flor e adaga
e assassina o íncubo sentido.
Existe para não ser.
"Uma noite um velho contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.Ele disse:meu filho,a batalha é entre dois lobos dentro de ´todos nós.Um é mal.É a raiva,inveja,ciúme,cobiça,arrogância,orgulho.O outro e bom.É alegria,paz,esperança,humildade,benevolência, fé. O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô:"Qual o lobo que vence?" O velho simplesmente respondeu,"O QUE VOCÊ ALIMENTA."
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