quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DE onde veio a escola - 1 / 4

As primeiras sociedades que criaram instituições de ensino foram a mesopotâmica e a egípcia.No império dos faraós, o acesso às escolas era restrito aos membros da elite,e os menos abastados se limitavam a aprender o necessário para tornarem-se bons artesãos e agricultores.

Uma das principais funções da escola no Egito era formar os ESCRIBAS. Esses profissionais aprendiam a usar os hieróglifos e o sistema cuneiforme de escrita (mais utilizado na comunicação com outras nações) para fazer a contabilidade estatal do império faraônico.



http://www2.uol.com.br/historiaviva/multimidia/de_onde_veio____a_escola.html

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Corte dos EUA mantém liberação de financiamento público de pesquisas com células-tronco

29/09/2010 - 12h18

A Corte de Apelações dos EUA decidiu que o financiamento federal de pesquisas com células-tronco embrionárias pode continuar até que uma decisão final seja tomada. Em 9 de setembro, a corte já havia suspendido temporariamente a proibição do uso de fundos públicos nas pesquisas.

O Departamento de Justiça argumentou que a suspensão da proibição de financiamento era necessária para evitar que projetos de anos fossem terminados na metade impedindo o progresso cientifico na busca de novos tratamentos para doenças como diabetes e problemas do coração.

O juiz Royce Lamberth havia proibido o financiamento em agosto baseada em uma lei de 1996 que proíbe o uso de dinheiro federal para pesquisas em que um embrião é destruído. A decisão não se aplica aos estudos iniciados durante o governo de George W. Bush, que, em 2001, permitiu uma limitada linha de pesquisa com culturas já existentes.

A pesquisa com células-tronco embrionárias é uma das bandeiras do presidente norte americano desde sua eleição, quando anunciou que os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) receberiam financiamento público para avançar nas pesquisas.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/09/29/corte-dos-eua-mantem-liberacao-de-financiamento-publico-de-pesquisas-com-celulas-tronco.jhtm


Anvisa determina recolhimento do Avandia em todo país

29/09/2010 - 10h27

Em reunião finalizada na terça-feira (28), a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) cancelou o registro do medicamento Avandia, fabricado pela empresa GlaxoSmithKline, que tem como princípio-ativo a substância rosiglitazona. O remédio é utilizado no tratamento contra a diabetes tipo 2.

Avandia é tirado do mercado na Europa e sofre restrição nos EUA

A decisão foi tomada após a avaliação de estudos que demostraram que os riscos da utilização do medicamento superam seus benefícios. Também foi determinado que o laboratório produtor do medicamento faça o recolhimento do produto em todo o território nacional.

Segundo nota divulgada no "Diário Oficial da União", "os medicamentos contendo rosiglitazona como princípio-ativo apresentam relação custo/benefício desfavorável em relação ao benefício, especialmente pela alta probabilidade de ocorrência de doenças isquêmicas, considerando que existem alternativas terapêuticas mais seguras para as mesmas indicações".

Entre os problemas identificados durante a avaliação do Avandia, está a alta probabilidade de ocorrência de infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, derrame e outros distúrbios cardíacos associados à utilização do produto.

Os pacientes que fazem uso deste medicamento devem procurar o seu médico para realizar a mudança necessária no tratamento, de acordo com a Anvisa. O órgão informou que atualmente existem nove classes de remédios para este tipo de diabetes.

Segundo o médico Leão Zagury, diretor da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), os pacientes não serão prejudicados com a saída do Avandia do mercado. "Podemos utilizar outras no tratamento dos diabéticos. Hoje existem muitos remédios para controlar o nível de açúcar no sangue", afirmou.

Zagury disse que não vê muitos problemas no Avandia. De acordo com o especialista, o remédio da GlaxoSmithKline não está entre os mais vendidos no país para tratar a diabetes.

EUROPA E EUA

Na última quinta-feira (23), em comunicados simultâneos à imprensa, a European Medicines Agency e a FDA (agência reguladora nos EUA) anunciaram suas decisões sobre a droga. A agência europeia disse que não vai mais autorizar a venda de Avandia e que o remédio será retirado do mercado nos próximos meses.

No início do mês, a agência reguladora britânica afirmou que um painel independente de especialistas havia concluído que o Avandia aumenta os riscos de infarto e recomendou que a droga fosse retirada do mercado. A farmacêutica GlaxoSmithKline, baseada na Grã-Bretanha, é a fabricante do remédio.

A agência reguladora de remédios na Europa decidiu banir o medicamento com base em evidências de que ele aumenta riscos de infarto. Nos EUA, o medicamento ainda poderá ser receitado, mas com restrições.

A FDA anunciou que os pacientes que forem usar o remédio a partir de agora só conseguirão uma receita de Avandia se eles não conseguirem controlar os níveis de açúcar no sangue com outros remédios. Os médicos terão que registrar que seus pacientes podem receber o remédio e que estão a par dos riscos. A FDA espera que as restrições limitem significativamente o uso de Avandia.

A decisão da FDA marca a segunda vez em três anos que a agência decide manter o Avandia no mercado, apesar da pressão crescente para o banimento do remédio por parte de especialistas, políticos e até de cientistas que trabalham na própria agência.

A droga foi aprovada pela FDA em 1999 e se tornou o comprimido mais vendido contra diabetes no mundo. Mas o uso despencou desde que uma análise em 2007 ligou o remédio ao risco de infarto.

Críticos da FDA consideram a decisão sobre o Avandia um teste para as lideranças indicadas pelo presidente Obama para a agência, que prometia endurecer as regulamentações depois de uma série de problemas com a segurança de remédios no governo anterior.

"A FDA está tomando essa decisão hoje para proteger os pacientes, depois de um esforço cuidadoso para pesar benefícios e riscos", disse Margaret Hamburg, da FDA.

Em julho, um painel de 33 especialistas votou em 20 a 12 pela manutenção do Avandia no mercado americano. Dos 20 que votaram para manter o remédio, 10 disseram que ele deveria estar disponível com restrições.


http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/806435-anvisa-determina-recolhimento-do-avandia-em-todo-pais.shtml


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A última vida

Na catástrofe,última flor.
No desamor, o homem e seu espelho.
No último homem,conquista do fim.
A última vida...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


QUANDO CHEGA A PRIMAVERA...

As flores dançam
Ao som do vento
As cores embalam
Os seus segredos
Os seus encantos e seus tons.

Despertam-me as manhãs
De sonhos e girassóis
E bordam a tarde
Com perfumes e colibris
Vida que se propaga num sorriso...

Canteiros de rosas e versos
Poetas de festas ou solidão
Recitam a estação das flores
Cultivam centelhas de amor
No jardim da renovação!

(Márcia P Pellegatti)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exame de sangue pode detectar Alzheimer, diz estudo

14/09/2010 - 09h52

Um exame de sangue simples pode ser capaz de diagnosticar o mal de Alzheimer, disseram pesquisadores dos Estados Unidos na segunda-feira, numa descoberta que pode ampliar a detecção da doença.

Gene da obesidade também está ligado ao mal de Alzheimer
Privação do sono pode desencadear mal de Alzheimer, diz estudo
Saiba mais sobre o mal de Alzheimer

O mal de Alzheimer, a forma de demência mais comum que existe, afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo todo. Não há cura, mas o tratamento paliativo apresenta melhores resultados se for iniciado prematuramente.

SXC
Forma de demência mais comum que existe, o mal de Alzheimer afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo
Forma de demência mais comum que existe, o mal de Alzheimer afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo

Outras equipes já haviam descoberto um diagnóstico precoce a partir do fluido vertebral, o que exige uma punção na coluna, procedimento que pode ser doloroso. Além disso, empresas especializadas em diagnóstico por imagem estão concluindo os testes de novos agentes capazes de tornar as placas (lesões) cerebrais visíveis em tomografias, um recurso disponível apenas em centros especializados.

Um exame de sangue tornaria o diagnóstico muito mais simples, segundo Sid O'Bryant, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Texas Tech, em Lubbock.

"Um exame sanguíneo abre acesso a todos. Qualquer clínica pode fazer isso. Até mesmo enfermeiras de cuidados domésticos podem fazer", disse O'Bryant, cujas conclusões foram publicadas na revista "Archives of Neurology".

A doença atualmente é diagnosticada pelos sintomas, e só pode ser confirmada por exames cerebrais após a morte.

Segundo O'Bryant, tentativas anteriores de fazer diagnósticos do mal de Alzheimer pelo sangue se mostraram falhas.

O novo exame busca mais de cem proteínas e combina isso com informações sobre os pacientes, inclusive se eles são portadores de um gene de risco para o Alzheimer, chamado APOE4. Uma análise informatizada então estabelece o grau de risco do paciente.

"Nossa taxa geral de sucesso em detectar portadores do mal de Alzheimer é de 94%. Mas o acerto total em classificar os que não têm o mal de Alzheimer é de 84%" disse o cientista.

O próximo passo será ver se o teste pode prever quem vai desenvolver o Alzheimer. O teste do fluido vertebral parece ser capaz de fazer isso.

Um outro estudo na mesma publicação, liderado por David Geldmacher, do Sistema de Saúde da Universidade da Virginia, avaliou se o medicamento pioglitazone, usado contra diabetes, pode combater a inflamação que causa a morte de células cerebrais em pacientes com Alzheimer.

Geldmacher alertou que ainda é preciso aprofundar o estudo, e que pesquisas mais amplas com drogas da mesma classe não confirmaram nenhum benefício na terapia do mal de Alzheimer.


http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/798448-exame-de-sangue-pode-detectar-alzheimer-diz-estudo.shtml

Britânica viciada em jogos online é proibida de usar internet depois de negligenciar filhos

Uma britânica viciada em jogos online foi proibida de usar computadores por não alimentar corretamente seus filhos e deixar dois animais de estimação morrerem de fome. O caso ocorreu na cidade de Swanley, em Kent (Inglaterra), informa o “Telegraph”.

A mulher, que teve sua identidade protegida, alimentou os dois filhos, de 10 e 13 anos, com feijões em lata cozidos frios ou comida pré-preparadas, por um período de seis meses. A mãe também não dava talheres aos meninos para comerem as “refeições”.

Dois cachorros, um pastor alemão e um lurcher, morreram de fome e os cadáveres foram deixados na sala de jantar durante dois meses enquanto a britânica jogava Small World na internet, praticamente sem parar, relataram as autoridades de Kent. Aos oficiais, a mulher confessou “provavelmente ter matado os animais de fome por não abandonar o jogo no computador”.

Policiais que investigaram o caso afirmaram ainda que a casa estava em condições péssimas de limpeza, com lixo acumulado nos cômodos, comida embolorada e enxames de moscas.

A denúncia dos maus tratos às crianças e animais foi feita por um vizinho. A corte de Maidstone Crown sentenciou a mulher a 75 horas de trabalho voluntário, mas suspendeu a pena de seis meses de prisão. Ela também foi proibida de ter animais de estimação e acesso à internet.

Vício em jogos na web

Segundo as autoridades, a britânica se tornou viciada no Small Worlds depois de receber o convite para jogar de um amigo do Facebook.

Ela começou jogando por cerca de uma hora e, a partir de agosto de 2009, passou a ter o comportamento obsessivo: a britânica dormia apenas duas horas por noite. Passou então a alimentar os filhos com comidas que não precisavam ser cozidas ou pré-preparadas, como sanduíches, macarrão instantâneo, salgadinhos e tortas.

De acordo com o promotor do caso, Deepak Kapur, a mulher “era uma mãe dedicada até que o marido morreu após um ataque cardíaco e se fechou no mundo online". "Ela vivia no mundo real apenas num nível muito básico”, disse.


http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/09/13/britanica-obcecada-por-jogos-online-e-proibida-de-usar-internet-depois-de-negligenciar-filhos.jhtm

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Georges de La Tour - Pesquisa Google

Georges de La Tour - Pesquisa Google

XL - PASSA UMA BORBOLETA
(do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro)

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


As doenças sexualmente transmissíveis (DST) e o aparecimento da AIDS influenciaram de maneira decisiva a sexualidade humana durante o século XX. Até então, essa era uma questão tratada com reservas e pudor pela saúde pública. O vírus HIV forçou uma mudança sem precedentes. Dentro desse contexto, falar sobre sexo (independentemente da escolha de cada um), promiscuidade e, principalmente sexo sem proteção, virou uma obrigação dos profissionais da saúde, dos educadores e dos pais.

A prevenção da gravidez indesejada e das doenças sexualmente transmissíveis sempre fizeram parte das civilizações urbanas. A cidade trouxe consigo a necessidade de planejar o crescimento, a produção de alimentos, a disponibilidade de moradia.

O nascimento de filhos fora da união oficial sempre foi motivo de escândalo social. Tudo isso levou à criação de métodos capazes de evitar a gravidez, sem, no entanto, furtar o prazer do ato sexual.


Os chineses foram os criadores da primeira versão do preservativo: envoltórios de papel de seda untados com óleo. Os japoneses também possuíam hábito semelhante. Desde 1850 a.C. os egípcios utilizavam métodos contraceptivos. As mulheres colocavam em suas vaginas uma série de produtos para bloquear ou matar os espermatozóides. Elas utilizavam fezes de crocodilos (por possuírem pH alcalino, tal qual os espermicidas modernos), gomas e uma mistura de mel e bicarbonato de sódio. Os homens utilizavam protetores para o pênis, confeccionados em linho ou a partir de intestinos de animais. Tais protetores, porém, não possuíam função contraceptiva: funcionavam como estojos. Eles protegiam o pênis contra galhos e picadas de insetos durante as caçadas.


A mitologia grega apresentou a camisinha para o Ocidente. O rei Minos, filho de Zeus e Europa, era casado com Pasiphë. O monarca era conhecido por seu amor pelas mulheres e suas inúmeras amantes. Por obra de Pasiphë, Minos passou a ejacular serpentes, escorpiões e lacraias, que matavam todas aquelas que se deitasse com o soberano. Pasiphë era imune ao feitiço aplicado a Minos, mas este tornou o rei incapaz de procriar. Minos, no entanto, se apaixonou por Procris. Para evitar que a relação com Minos lhe trouxesse a morte, Procris introduziu em sua vagina uma bexiga de cabra. Os monstros ficaram aprisionados na bexiga e Minos voltou a poder ter filhos.


Durante o século XVI a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis assolava a Europa. Nessa época elas eram chamadas dedoenças venéreas. Esse nome faz referência às sacerdotisas dos templos de Vênus, que exerciam a prostituição como forma de culto à Deusa do Amor. Foi quando o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou o que descreveu como uma "bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas". Tratava-se de um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Ele a denominou De Morbo Gallico, em um artigo escrito em 1564. Shakespeare denominou-a "luva de Vênus". No final do século XVI os preservativos de linho passaram a ser embebidos em soluções químicas e depois secados. Eram as precursoras dos espermicidas modernos. No século XVII, um médico inglês conhecido como doutor Condom, alarmado com o número de filhos ilegítimos de Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou para o rei um protetor feito com tripa de animais.

Em inglês, camisinha é "condom", em referência a esse médico. Outro episódio contribuiu para a difusão da camisinha. Ao final da Guerra da Sucessão Espanhola, líderes das principais nações européias reuniram-se na cidade de Utrecht (1713-1714). Tal evento chamou para o local toda a sorte de donzelas, ávidas em proporcionar diversão aos congressistas e desejosas por conseguir algum dinheiro. Mas traziam consigo algo já bem conhecido da ciência européia: doenças venéreas. Um criativo artesão local teve uma idéia: costurou na forma de uma bainha anatômica um ceco de carneiro e obteve, assim, um preservativo.

O temor em relação às doenças venéreas tinha uma importante justificativa: os recursos terapêuticos eram muito pouco eficientes. Doenças como a sífilis eram praticamente incuráveis. A sífilis foi a AIDS da época. Indivíduos contaminados caminhavam para morte, sempre rodeados por todo o tipo de preconceito. A cura para a sífilis (penicilina) foi obtida apenas na segunda metade do século XX.


A expressão preservativo apareceu pela primeira vez nos anúncios das casas de prostituição de Paris, em 1780: "Nesta casa fabricam-se preservativos de alta segurança, bandagens e artigos de higiene." Ela foi logo substituída por uma expressão curiosa, "redingote anglaise", que queria dizer "sobretudo inglês", o que equivaleria hoje ao termo "camisa-de-vênus" ou mais intimamente falando, "camisinha".

Em 1839 Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha. A vulcanização consiste na transformação da borracha crua em uma estrutura elástica resistente. Isso permitiu a confecção de preservativos de borracha. Esses eram grossos e caros. Eles eram lavados e utilizados diversas vezes, até que a borracha arrebentasse.

A evolução surgiu com as camisinhas de látex, a partir de 1880. Em 1901, a primeira camisinha com reservatório para o esperma apareceu nos Estados Unidos. As camisinhas de látex adquiriram popularidade apenas a partir da década de 30. Cerca de um milhão e meio de camisinhas foram comercializadas nos Estados Unidos, em 1935.

Nas décadas seguintes, a camisinha foi caindo em desuso, principalmente após a descoberta da pílula anticoncepcional, na década de sessenta. Mas o aparecimento da AIDS, na década de oitenta, mudou para sempre a mentalidade mundial: a contaminação de indivíduos pelo vírus HIV, causador da doença, dava-se por meio de contato sexual ou transfusão sanguínea. Falar abertamente sobre sexo seguro e uso injetável de drogas passou de tabu à n

A camisinha é a única capaz de reunir em um único método a prevenção da gravidez indesejada e das doenças sexualmente transmissíveis. Desse modo, permite relacionamentos sexuais seguros e minimiza o efeito da exposição a fatores de risco sofridos por um dos parceiros. A camisinha protege e respeita a escolha e os desejos sexuais de cada um. Com o advento da AIDS as camisinhas voltaram a ser comercializadas em grande escala. Estima-se que hoje mais de cinco bilhões de camisinhas são consumidas anualmente. As apresentações também se diversificaram. Há camisinhas de tamanhos, espessuras e cores diferentes. Há camisinhas aromatizadas. Camisinhas com textura externa para potencializar o desejo sexual na mulher. Em alguns casos de ejaculação precoce, a camisinha pode ser utilizada com sucesso para aumentar o tempo de ejaculação.

Fonte - Hospital Albert Einstein

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Após 119 anos, circula última edição do 'Jornal do Brasil'

01/09/2010 - 09h36

Circulou ontem a última edição impressa do "Jornal do Brasil", que a partir de hoje passa a ter apenas uma versão digital.

A data foi marcada por um protesto do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, que teme novas demissões e o não pagamento de dívidas trabalhistas da empresa.

A presidente do sindicato, Suzana Blass, diz que a entidade estuda uma maneira de bloquear a marca "JB", principal ativo do jornal atualmente, para que seja leiloada, com o dinheiro da venda revertido para o pagamento das dívidas.

De acordo com um ex-funcionário graduado da casa, as dívidas trabalhistas somam cerca de R$ 30 milhões.


Nos últimos anos, pelo menos dez ex-funcionários já entraram na Justiça pedindo a penhora da marca.

Criado no Rio de Janeiro, em abril de 1891, o "JB" foi arrendado em 2001 pelo empresário Nelson Tanure, que tem o direito de uso da marca por 60 anos.
Antes dele o jornal era comandado pela família Nascimento Brito, herdeira da família Pereira Cordeiro, que comprara o jornal em 1918.

A última edição, ontem, em formato tabloide, trouxe a manchete "PF ataca fraude na reforma agrária".

ARTIGO DE LULA

A primeira página anunciava que hoje o "JB" estreará como o "primeiro jornal brasileiro 100% digital", com um artigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que ele elogia o histórico do veículo e diz que o país precisa de bons jornais "independentemente da plataforma".

Atualmente, segundo a direção do jornal, 150 pessoas continuam trabalhando nas áreas de redação, marketing e administração para manter a versão online.
O protesto contra o fim da edição impressa aconteceu no centro do Rio e teve a presença de jornalistas, ex-funcionários do "JB" e políticos, como o candidato ao governo do Estado Fernando Gabeira (PV), que também trabalhou no jornal.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/792140-apos-119-anos-circula-ultima-edicao-do-jornal-do-brasil.shtml

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