sábado, 4 de junho de 2011

Febre - Zeca Baleiro

Se a tua mão não me afaga
A minha mão adaga
Se teu coração não me deseja
O meu lateja

Refrão: 2x

Me trate como eu mereço
Me farte sem que eu peça
Me afague pra que eu cresça
Esqueça da minha febre
Me guarde louça pra que eu não quebre.

Minha alma se fecha quando não te acha
As flores ressecam
Viro dia noite escura
Se você some de casa

Refrão: 2x

Me trate como eu mereço
Me farte sem que eu peça
Me afague pra que eu cresça
Esqueça da minha febre
Me guarde louça pra que eu não quebre.

Se a tua mão não me afaga
A minha mão adaga
Se teu coração não me deseja
O meu lateja

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Paraplégico mexe pernas após terapia com células-tronco

GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR

Um paraplégico de 47 anos voltou a ter sensibilidade nas pernas e nos pés e a movimentar os membros inferiores após ser submetido a tratamento experimental à base de células-tronco, na Bahia.
Desenvolvido por cientistas do Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael, em Salvador, e da Fiocruz, o tratamento consiste na retirada de células-tronco adultas do osso da bacia e no reimplante no local da lesão.
O primeiro paciente, um policial militar de Salvador cuja identidade foi preservada, ficou paraplégico há nove anos, após uma queda que traumatizou a coluna na região lombar.
Seis semanas após a implantação de células-tronco adultas no local da lesão, o paciente já voltou a sentir as pernas e os pés.
Ele iniciou fisioterapia para fortalecer os músculos que ficaram muito atrofiados após o longo período de inatividade.
A bióloga Milena Soares, que participa do projeto, é cautelosa ao prever se o paciente voltará a andar um dia.
Segundo ela, isso vai depender, sobretudo, da fisioterapia. "Ele já consegue fazer alguns movimentos com a perna, e os resultados já mostram avanços muito significativos para a qualidade de vida do paciente", diz.
Os pesquisadores afirmam que houve um aumento do controle da bexiga e do esfíncter. Com isso, o paciente ficará livre de cateterismos diários feitos para retirar urina.
"Houve uma resposta muito boa no pós-operatório. Quatro dias depois [da cirurgia], o paciente já demonstrou melhora", diz Marcus Vinícius Mendonça, neurocirurgião que integra o grupo.
Nessa fase experimental, que visa atestar a segurança do procedimento, a técnica será aplicada em 20 voluntários. Dois deles receberam as células anteontem e ontem. O próximo fará o procedimento na semana que vem.
Segundo Mendonça, características do pós-operatório verificadas no primeiro paciente, como ausência de dores neuropáticas (característica de lesões neurológicas), se repetiram nos outros dois pacientes.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0206201102.htm
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