por Olavo Bilac |
Poema publicado em Poesias Infantis |
Deus ao mundo deu a guerra,
A doença, a morte, as dores;
Mas, para alegrar a terra,
Basta haver-lhe dado as flores.
Umas, criadas com arte,
Outras, simples e modestas,
Há flores por toda a parte
Nos enterros e nas festas,
Nos jardins, nos cemitérios,
Nos paúes e nos pomares;
Sobre os jazigos funéreos,
Sobre os berços e os altares,
Reina a flor! pois quis a sorte
Que a flor a tudo presida,
E também enfeite a morte,
Assim como enfeita a vida.
Amai as flores, crianças!
Sois irmãs nos esplendores,
Porque há muitas semelhanças
Entre as crianças e as flores...
A doença, a morte, as dores;
Mas, para alegrar a terra,
Basta haver-lhe dado as flores.
Umas, criadas com arte,
Outras, simples e modestas,
Há flores por toda a parte
Nos enterros e nas festas,
Nos jardins, nos cemitérios,
Nos paúes e nos pomares;
Sobre os jazigos funéreos,
Sobre os berços e os altares,
Reina a flor! pois quis a sorte
Que a flor a tudo presida,
E também enfeite a morte,
Assim como enfeita a vida.
Amai as flores, crianças!
Sois irmãs nos esplendores,
Porque há muitas semelhanças
Entre as crianças e as flores...
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